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Qualquer vacina pode provocar reações adversas em pacientes de qualquer idade, caso ocorra peça orientação a seu médico e entre em contato com a clínica onde o imunobiológico foi aplicado para que seja registrado o evento adverso. Como também receber orientações a respeito do procedimento a ser feito.

O que é Meningite? Meningite é o nome que se dá para a inflamação das meninges, que são as membranas que cobrem o nosso cérebro e os outros órgãos do sistema nervoso central. A meningite pode ser causada pela infecção por vários tipos de microorganismos, entre os quais existe uma bactéria chamada Neisseria meningitidis. Essa bactéria é transmitida de uma pessoa a outra através das secreções respiratórias e causa a chamada meningite meningocócica.
A Meningite Meningocócica é uma doença grave? Sim. A meningite meningocócica, independentemente do tipo da bactéria, por si só é muito grave e, além disso essa bactéria pode causa uma infecção generalizada, atingindo varias partes do copo. Quando isso acontece, a mortalidade é alta e as pessoas que sobrevivem podem apresentar sequelas permanentes como surdez, danos cerebrais, amputações nos membros, etc.
Quem pode ser afetado por essa doença? Qualquer pessoa pode pegar a meningite menigocócica. Entretanto, as crianças e os adolescentes são mais susceptíveis à doença.
Os sintomas são: Febre alta (38-41ºC) Náuseas e vômitos Letargia Fotofobia (desconforto à luz brilhante) Rigidez do pescoço

Bactéria Streptococcus pneumoniae. A bactéria Streptococcus pneumoniae, frequentemente está presente no futuro do nariz da criança (rinofaringe), sem causar a doença, fazendo parte da flora natural do organismo. As crianças que frequentam creches, escolinhas ou locais de aglomeração com outras crianças, estão mais sujeitas a disseminação e exposição desta bactéria, podendo adquirir doenças pneumocócicas. A mais comum delas é a otite média aguda, inflamação do ouvido médio.
Otite Média Aguda As infecções de ouvido estão entre as doenças que ocorrem com maior frequência em crianças de baixa idade, tendo o Streptococcus pneumoniae como um dos principais causadores.
Nos Estados Unidos, aproximadamente 7 milhões de criança são acometida de otite média. Cerca de 80% das crianças apresentam pelo menos um episódio de otite média até o 5 anos de vida. O sintoma mais comum da otite média é a forte dor no ouvido, causando extremo sofrimento para as crianças e seus familiares.
O tratamento da otite média se faz através do uso de antibióticos indicados pelo pediatra. A utilização de antibiótico vem crescendo gradativamente, devido ao alto índice de diagnósticos de otite médio aguda nos consultórios pediátricos. Ouso frequente e indiscriminado de antibióticos pode fazer com que a bactéria desenvolva resistência aos mesmos, reduzindo a eficácia do tratamento, permitindo a cronificação da doença.
Casos repetitivos de episódios de otite, podem resultar em complicações como perda da audição, dificuldades no aprendizado da fala.Com essas complicações pode ser necessário um tratamento cirúrgico, com o intuito de reverter a situação.
Uma alternativa para minimizar as repetições de otite média entre outras infecções pneumocócicas e a ultilização exagerada de antibiótico, pode ser a prevenção, na qual as vacinas ocupam destacado papel.
Doenças Pneumocócicas Anualmente, mais de um milhão de crianças abaixo de 5 ano de idade, em todo o mundo, morrem como consequência de doenças causadoras pelo Streptococcus pneumoniae. As principais doenças causadas por essa bactéria; são; meningite, infecção das membranas do cérebro e da medula espinhal; bacteremia, quando a bactéria invade o sangue; sepse, quando a infecção é generalizada comprometendo muitos órgãos e pneumonia bacterêmica.

É uma doença grave, que se transmite de pessoa a pessoa através de tosse ou espirro, que contém gotículas de saliva com bacilo da doença. O tempo entre infecção e o aparecimento da doença pode ser de meses ou anos. A tuberculose é hoje um dos problemas de saúde pública mais importantes a nível mundial, pois um terço da população encontra-se infectada pelo bacilo, o que significa mais ou menos 30 milhões de pessoas em todo mundo. Sua mortalidade também é bastante alta, ocorrendo cerca de 8 milhões de mortes por ano. Com o aparecimento da AIDS, o número de casos tem aumentado muito. A doença é especialmente grave em crianças pequenas, desnutridos e pacientes aidéticos. Na América Latina, devido a situação econômica e social de alguns países, tem se notificado a cada ano cerca de 230.000 casos de todas as formas da doença (há estimativa que na realidade sejam 500.000 casos, já que nem todos são notificados). Um dado recente da Organização Mundial da Saúde: morre uma pessoa a cada minuto de tuberculose no mundo. A melhor maneira de se prevenir a doença é através da vacinação, indicada a partir do nascimento.

A difteria se transmite por contato íntimo com doentes ou com portadores do bacilo, através de secreções contaminadas. Tem como complicações alterações neurológicas, tais como: paralisia das cordas vocais, paralisia ascendente, miocardite e trombocitopenia, podendo também levar à morte. Na maioria dos países europeus não se encontram casos da doença desde 1970. Nos países da América Latina tem-se constatado o aparecimento de casos, devido a não imunização correta da população. A melhor maneira de se prevenir a doença é através da vacinação. A vacina que se encontra disponível no Brasil é a tríplice (tétano, coqueluche e difteria), e a dupla (tétano e difteria), tipo infantil e tipo adulto, indicada para ser tomada de 10 em 10 anos. Mais recentemente encontra-se disponível a tríplice acelular.

O tétano provoca mais de 1 milhão de mortes por ano nos países em desenvolvimento. Nos países desenvolvidos essa taxa de mortalidade tem caído progressivamente durante os últimos 40 anos, devido a correta imunização. Hoje a maior incidência na faixa etária acima de 50 anos de idade, pois as crianças são corretamente imunizadas, e os adultos muitas vezes esquecem-se de sua imunização. Já nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, as maiores incidências estão entre os recém nascidos, devido à imunização incorreta das crianças. É uma enfermidade infecciosa, pouco contagiosa, caracterizada por espasmos musculares graves e dolorosos, produzida pela toxina da bactéria Clostridium tetani. A bactéria entra no organismo através de pequenas ou grandes feridas, contaminadas com terra ou fezes (humanas ou de animais). Os enfermos de tétano tem tipicamente uma contratura mandibular que os impede de abrir a boca e engolir. Em 30% dos casos ocorre o óbito. Podem também ocorrer complicações respiratórias infecciosas, principalmente pulmonares, intestinais, hematológicas e cardiovasculares, além de fraturas de costelas e vértebras e deformidades posturais. A vacina que previne a doença é a vacina tríplice (tétano, coqueluche e difteria), já comentada anteriormente, e a tríplice acelular.

A coqueluche é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, produzida pela Bordetella pertussis. Produz em crianças, tosse “ em acesso” (contínua e repetitiva), com “guincho” e vômitos secundários à tosse, levando várias semanas até a cura. As crianças pequenas, devido a intensidade da tosse, tem grande dificuldade para comer, beber, dormir e respirar. Podem aparecer complicações importantes, como pneumonia, convulsões, danos cerebrais e morte. Um em 11.000 lactentes com coqueluche, tem complicações neurológicas, e 4 em 1.000 lactentes enfermos morrem. A melhor e mais eficaz maneira de se prevenir a doença, é a vacinação. A vacina existente para prevenir a coqueluche é a tríplice (tétano, coqueluche e difteria) e a tríplice acelular.

Enfermidade viral grave, que se transmite por contato direto com as secreções da garganta de uma pessoa contaminada e raras vezes através da água e alimentos contaminados. As crianças com poliomielite tem febre alta, mal estar geral, vômitos, dor de cabeça, dores nas pernas e finalmente paralisia. Pode ocorrer a morte. A prevenção desta doença no Brasil é feita com a vacina Sabin, vacina oral, de grande aceitação pela população. Em casos especiais, pode-se usar a vacina salk, com os mesmos resultados. A vacinação é tão eficaz, que desde 1989, não existe nenhum caso relatado de Pólio no Brasil.

Enfermidade viral muito contagiosa, que se transmite pelas secreções respiratórias da nasofaringe de pessoas infectadas. Habitualmente se apresenta com infecções cutâneas, febre alta, abundante secreção nasal, tosse e conjuntivite. Com freqüência, se complica com otite e pneumonia, que pode aparecer em 1 a cada 10 crianças infectadas. A complicação mais grave é a cerebral (encefalite), que ocorre em 1 a cada 1.000 - 2.000 crianças infectadas, (elas apresentarão sério dano neurológico pelo resto da vida). O Sarampo chega a ser a causa de morte de 1 a cada 3.000 crianças infectadas. Através das campanhas de vacinação, tem se procurado diminuir o número de casos de sarampo no Brasil, já que a vacina disponível é bastante eficaz.

É uma doença viral, que muitas vezes não apresenta sintomas. Produz inflamação das glândulas salivares, acompanhada de sintomas parecidos com a gripe, mal estar geral e febre. O vírus se transmite por contato com saliva infectada. Ainda que seja uma enfermidade leve, pode complicar em adolescentes e adultos com uma inflamação nos testículos (orquite) ou nos ovários (oforite), que em alguns casos, podem levar a esterilidade. Outra complicação importante é a meningite viral, que pode aparecer em 1 a cada 400 crianças infectadas. É geralmente de evolução benigna. São duas as vacinas existentes para a prevenção da cachumba: - a tríplice viral (sarampo, rubéola e cachumba) e a que previne apenas contra a cachumba (para ser utilizada nas pessoas que já tiveram as outras duas doenças).

É uma infecção viral benígna que se manifesta por erupção cutânea e inflamação dos gânglios axilares, inguinais e occiptais. Se transmite através de secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas. A complicação mais freqüente é a inflamação das articulações (das mãos e pés, principalmente). Se uma mulher grávida se infecta com o vírus da rubéola, pode dar à luz a uma criança com graves alterações (rubéola congênita), como surdez, mal formações cardíacas, retardo mental e catarata, sendo mais grave a infecção, se a mulher se infectar no primeiro ou no segundo trimestre da gestação. Um dos principais objetivos da vacinação é a prevenção da rubéola congênita. Pode-se utilizar tanto a vacina tríplice viral (rubéola, sarampo e cachumba), como a vacina contra a rubéola para aquelas pessoas que já tiveram as outras duas doenças.

Doença infecciosa altamente contagiosa, causada pelo vírus da varicela - zoster. A transmissão geralmente ocorre de pessoa a pessoa, por contato direto a partir de lesões vesiculares cutâneas e também por transmissão aérea a partir de secreções respiratórias (mais raramente de objetos contaminados por secreções). Pode ocorrer também transmissão intra-uterina (quando a gestante não imunizada tem a infecção durante a gravidez). Geralmente a varicela é uma enfermidade leve, constituindo-se em um exantema vesicular associado a manifestações sistêmicas pouco importantes. A importância clínica desta doença vem condicionada pelo aparecimento de complicações cuja freqüência varia com a idade (criança pequenas e adultos apresentam um maior número de complicações), e com o estado imunológico do paciente. A complicação mais freqüente em crianças é a infecção baterista secundária às lesões de pele, geralmente causadas pelo Estafilococos ou Estreptococos do grupo A. Pode ocorrer também complicações respiratórias como pneumonias e otites, complicações hematológicas e outras como artrites, hepatites, nefroses, miocardites, etc. A vacina existente para prevenir a catapora, é bastante eficaz e pode evitar todos esses problemas.

É uma doença infecciosa aguda causada pelo vírus da Influenza. A transmissão ocorre através de secreções da nasofaringe, ocorrendo principalmente em locais fechados. Começa abruptamente com febre, dores de cabeça, dores musculares, mal estar geral, congestão nasal, dor de garganta e tosse. Os sintomas persistem entre 2 a 7 dias, podendo demorar mais um pouco em alguns casos. As complicações mais freqüentes são as respiratórias, tais como otites, sinusites e pneumonias, sendo especialmente graves em crianças pequenas e idosos. Podem ocorrer mais raramente síndrome de Reye e alterações do sistema nervoso central. O número de internações de pacientes idosos assim como o número de óbitos, vem diminuindo a cada ano após a introdução dos programas de vacinação contra gripe. As empresas têm lucrado imensamente com os programas de vacinação, pois o índice de faltas ao trabalho foi reduzido em torno de 40%.

Infecção causada pelo vírus da hepatite B, que acomete o fígado e se transmite principalmente através do sangue, esperma e secreções vaginais da pessoa infectada. A transmissão pode ocorrer das seguintes maneiras:
- mãe infectada pode transmitir a doença ao seu filho no momento do nascimento; - relações sexuais com pessoa infectada; - contato com sangue de pessoas infectadas (ferimentos, agulhas, materiais cirúrgicos, odontológicos); - contato com sangue contaminado de uma pessoa através das mucosas (olho, nariz ou boca); - transfusão com sangue contaminado.
Desde que a pessoa se infecte pelo vírus da hepatite B, até que tenha os sintomas podem passar de 6 semanas a 6 meses. A doença pode passar desapercebida em mais da metade dos infectados. Quando ocorrem, os sintomas são: febre, mal estar, dor abdominal, náuseas, vômitos, icterícia (pele amarelada), e alterações da função do fígado.
Passado o quadro agudo, a maioria das pessoas se cura sem problemas, mas 1 em cada 10 pessoas, desenvolve uma infecção crônica, podendo após anos desenvolver complicações graves como cirrose hepática e câncer de fígado. Essas pessoas também podem transmitir o vírus para o resto da vida.
A vacina é altamente eficaz, devendo ser tomada em três doses, a partir do nascimento.

Doença infecciosa causada pelo vírus da Hepatite A, que acomete o fígado.
A principal via de transmissão, é a fecal-oral, a partir do contato com fezes de pessoas contaminadas. O maior risco de infecção, ocorre em contatos domiciliares, acampamentos, quartéis, escolas, hospitais, orfanatos, etc. Outra importante via de transmissão, é através da água e alimentos contaminados com o vírus da Hepatite A (pescados, verduras, etc.). Também tem sido comunicado epidemias em que a fonte de infecção são os manipuladores de alimentos. Durante o verão, assumem considerável importância, as águas de lazer contaminadas (piscinas, praias, lagoas, cachoeiras).
Os sintomas são muito variados. Vão da forma assintomáticas, até formas clínicas de Hepatite A fulminantes. Ocorrem na maioria das vezes febre baixa, dores abdominais, mal estar geral, náuseas, vômitos e incterícia (pele amarelada). A hepatite fulminante é a forma mais grave, levando a morte.
A vacina existente é bastante eficaz.
Nos EUA é condição para matrícula em escola a vacinação para hepatite A.

É uma bactéria importante, pois a partir de sua chegada à garganta pode passar ao sangue, produzindo quadros bastante graves.
Incide em crianças menores de 5 anos, e principalmente até 2 anos. Hoje em dia vem se tornando bastante importante sua prevenção em pessoas idosas, ¼ dos óbitos causados por haemophilus nos EUA, ocorre em adultos.
As principais enfermidades invasivas que produz são:
meningite (que pode provocar a morte em até 5% dos casos). As crianças que sobrevivem a meningite entre 14 e 20 % podem apresentar seqüelas neurológicas graves como surdez, alterações da linguagem e retardo mental. epiglotite, que é uma infecção grave das vias respiratórias, capaz de provocar a morte imediata por asfixia se não for tratada rápida e adequadamente.
E ainda podem ocorrer outras infecções graves como pneumonia, artrite, septicemia e infecções da pele.
A vacina existente para uso é bastante eficaz, devendo ser aplicada assim que possível.